Câmara de Mamanguape ignora crise financeira e cria 13 cargos comissionados com salário de R$ 1.800

 A Câmara de Mamanguape, a despeito do período de dificuldade financeira vivida pelo Brasil, com muita gente desempregada e passando fome, resolveu criar de forma completamente imoral 13 cargos comissionados que serão preenchidos a partir da indicação de cada um dos vereadores com o salário de R$ 1.800 por mês.

Isso representa um acréscimo de, pelo menos, R$ 23.400 por mês a cada ano ao duodécimo da Casa Senador Ruy Carneiro, que já aumentou neste ano com o reajuste do salário mínimo.

De acordo com o texto do Projeto de Lei que foi aprovado e assinado pelo presidente Luiz Cornélio da Silva Júnior, o Júnior da Padaria, esses novos assessores trabalharão 40h semanais, porém, a Câmara fica aberta só pela manhã, então não tem nem como essa carga horária ser atingida. Alô Ministério Público, Tribunal de Contas, cheiro de mutreta no ar!

Além dessa pouca vergonha, a Câmara já conta com três assessores da mesa com salário de R$ 4.350 e cinco assessores de gabinete com salário de R$ 2.200. Os próprios vereadores, que já recebem a bagatela de R$ 7 mil mensais, tentaram o aumento salarial no ano passado, porém foi vetado pelo Tribunal de Contas do Estado, que acatou pedido do Ministério Público de Contas.

Toda essa estrutura de cargos e salários para uma Câmara que só tem uma sessão por semana, às quintas-feiras, e dois recessos anuais.

O povo de Mamanguape não tem mesmo sorte com os dirigentes da Casa Senador Ruy Carneiro. Não é apenas Júnior da Padaria que não tem correspondido com o anseio do povo e, pelo contrário, ignorando a urgência por economia e austeridade financeira. Todos os presidentes recentes da Câmara tomaram atitudes parecidas e se afastaram daqueles que os elegeram. Que eles recebam a resposta nas próximas eleições.

Jornal A Página

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