Família de menino que morreu após se engasgar com bola de sopro registra boletim de ocorrência, em João Pessoa

 A família do menino de nove anos que morreu após se engasgar com uma bola de sopro registrou um boletim de ocorrência. A criança, que tem Transtorno do Espectro Autista (Tea), deu entrada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, nesta segunda-feira (7). A morte foi confirmada pelo hospital nesta quarta-feira (9), após um protocolo para investigar morte encefálica, iniciado nesta terça-feira (8).

O menino estava em uma clínica onde fazia um tratamento semanalmente, quando se engasgou com a bexiga. De acordo com o delegado Pedro Ivo, foram solicitadas imagens de câmeras de segurança do local para apurar o que aconteceu.

A clínica de desenvolvimento Sentidos, onde a criança estava quando se engasgou, divulgou uma nota nas redes sociais. O comunicado alega que os profissionais do local são treinados para atender os pacientes da maneira adequada. A clínica informou, ainda, que o menino era paciente há dois anos e que o ocorrido teria sido um acidente lamentável.

O local se solidarizou com a família e afirmou que irá manter o anonimato dos envolvidos em respeito.

“Enquanto esperava ser buscado pelos pais na salinha de espera, devidamente acompanhado por um integrante da equipe, acabou por broncoaspirar uma bexiga que tomou da mão do referido profissional de forma arrebatadora, colocando-a na boca. De imediato a clínica chamou o Samu e avisou aos pais, e fizeram o procedimento de urgência”, consta na nota.

Segundo o delegado, a família informou no boletim que a criança tinha sido deixada na clínica para o tratamento. Em determinado momento, eles receberam uma ligação do estabelecimento informando que o menino teria se engasgado com uma bola de sopro acidentalmente.

A criança foi socorrida pelo Samu para o Hospital de Trauma de João Pessoa e teve três paradas cardíacas. Na tarde da terça (8), um protocolo para investigar a morte encefálica do menino foi aberto. Foram realizados testes para saber se o paciente apresentava alguma resposta, antes de confirmar a morte cerebral. Depois da confirmação da morte, a família optou por doar os órgãos.

PalavraPB

Postar um comentário

0 Comentários