Wilson Santiago confirma saída do PTB e filiação ao Republicanos na segunda

 O deputado federal Wilson Santiago confirmou sua saída dos quadros do PTB e sua filiação ao Republicanos, que deverá ocorrer segunda-feira, às 9h, em entrevista coletiva na Versailles Recepções, no Bairro dos Estados, em João Pessoa. O encontro estadual do partido contará com a presença do presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira, e de integrantes do diretório estadual, representado pelo presidente, deputado federal Hugo Motta. Santiago foi apeado da direção do PTB na Paraíba por ter supostamente contrariado orientação da cúpula nacional, então presidida pelo ex-deputado Roberto Jefferson, que reclamou de “infidelidade” na votação de matérias de interesse do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Jefferson mandou destituir a Executiva estadual comandada por Santiago e o controle da legenda, após negociações, passou às mãos do comunicador Nilvan Ferreira, que havia sido candidato a prefeito de João Pessoa em 2020 pelo MDB mas se desligou da legenda após a investidura do senador Veneziano Vital na sua direção. Nilvan, hoje, é pré-candidato ao governo do Estado, conta com o apoio do PL, do deputado estadual Cabo Gilberto e com a simpatia do presidente Jair Bolsonaro, com quem esteve durante visita dele esta semana a obras da transposição das águas do rio São Francisco em São José de Piranhas, no sertão. O deputado estadual Wilson Filho, também de saída do PTB, ainda não escolheu seu destino.

Wilson Filho, que é líder do governo na Assembleia Legislativa, informou que vai aguardar a definição do governador João Azevêdo (Cidadania), podendo vir a acompanhá-lo num novo partido, se ele optar por esse caminho. O governador é cauteloso sobre sua permanência no Cidadania diante dos rumores sobre iminente fusão do partido com o PSDB, partido do deputado federal Pedro Cunha Lima, pré-candidato a governador e adversário declarado do chefe do Executivo. Wilson Filho afirmou que o PTB na Paraíba se descaracterizou política e ideologicamente, passando a ser dependente do bolsonarismo no Estado, com apologia às posturas do presidente da República e defesa das atitudes negacionistas por ele demonstradas em relação à pandemia de covid-19.

Os Guedes

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