CPI DA ENERGISA: Cabo Gilberto cobra parlamentares que assinaram protocolo para que mantenham apoio ao inquérito

 O deputado estadual Cabo Gilberto aguarda ansiosamente pelo retorno dos trabalhos presenciais na Assembleia Legislativa da Paraíba. O parlamentar falou com o Expresso PB e disse que o retorno garantirá a retomada do andamento da CPI da Energisa.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades nos serviços prestados pela Energisa na Paraíba foi protocolada em março de 2020 e contou com 12 assinaturas.

Mas atualmente a oposição conta com 10 membros e existe a possibilidade de que deputados retirem suas assinaturas e a CPI seja engavetada: “A minha assinatura eu garanto, mas eu sou só um parlamentar. Precisamos dos 12 que se comprometeram para levar a investigação adiante. Não estou acusando ninguém, dizendo que alguém roubou, mas isso é uma concessão do estado, precisa ser investigado para o povo saber o que aconteceu”, explica Cabo Gilberto.

As denúncias de irregularidades que serão apuradas apontam a má prestação de serviços, principalmente no que se refere a aferição da energia elétrica consumida, cortes de energia sem aviso prévio, troca e irregularidades em medidores de consumo de energia e até sonegação de impostos, além de aumento abusivo nas contas, bem como incidência do ICMS sobre todos os tributos que já são cobrados, como a taxa de uso e transmissão tendo uma bitributação.

Em 2017, a Energisa foi acusada por consumidores paraibanos de, supostamente, implantar um ‘fio preto’ nos medidores de consumo doméstico, o que alteraria o valor das faturas em favor da empresa, com o consumidor ainda sendo denunciado por prática de ‘gato’.

A Energisa assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (MP-Procon). Caso se confirme a instalação, a Paraíba será o 4º estado a investigar a Energisa que já foi alvo de CPI no Acre, Rondônia e Mato Grosso, nestes estados a empresa é líder em reclamações no Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

ExpressoPB

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