Com reabertura de shoppings, São Paulo tem filas e aglomeração

Em São Paulo, também teve aglomeração no primeiro dia de funcionamento dos shoppings.
O dia não tinha clareado na capital paulista e o público já esperava o comércio popular do Brás acordar. Uma aglomeração de gente de vários pontos do país. A maior parte, revendedores.
“Pretendo encontrar tênis e roupa para os clientes”, conta uma comerciante.

Termômetro e álcool gel viraram ferramentas indispensáveis. Só não imunizam dos corredores cheios lá dentro. “Muita aglomeração de pessoas pegando a mercadoria toda hora”, comenta uma vendedora.
O fluxo não parou na hora do almoço nas galerias da 25 de Março. E juntou gente para a reabertura dos shoppings.

Na Zona Leste, distanciamento social era impraticável. Trabalho para os seguranças na entrada do shopping da estação de metrô. E a avenida mais conhecida da cidade parecia esperar um acontecimento.

O tamanho da fila na porta é uma medida da expectativa de parte da população de São Paulo pela reabertura do comércio. Um shopping na Avenida Paulista, abriu as portas às quatro da tarde. Os funcionários precisaram exigir distanciamento e controlar a entrada do público.

A conta de um crediário levou a Dona Eunice: “falei ‘vou correndo pagar’, porque estou sem dormir preocupada para pagar essa conta”.

O Seu João achou que o presente para filha valia o risco: “Vou tomar meu cuidado de não ficar mexendo nas coisas, tudo, longe das pessoas. Comprar e ir embora logo”.
O estado de São Paulo, epicentro da pandemia, já tem 10.145 mortes e mais de 162 mil casos confirmados.

A reabertura dos shoppings está no plano de flexibilização da quarentena do estado, mas o governo pode voltar atrás. Com a piora nos índices de contaminação, algumas cidades do interior perderam o direito de abrir o comércio.

Na capital, o Edmar preferiu não passar da porta do shopping. Ele trabalha em um hospital e conhece de perto outro movimento: o de pacientes. “A gente vê a cada dia aumentando mais. De dentro do hospital a gente vê que realmente é muito complicado esse Covid”, relata Edmar Francisco Pereira, auxiliar de rouparia do hospital.

Jornal Nacional

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