Hospital João Paulo II nega negligência em atendimento a criança e afirma que paciente não chegou ao hospital em situação de emergência

O Hospital João Paulo II emitiu uma nota nesta segunda-feira (27), negando negligência médica no atendimento da criança de três anos, que morreu após sofrer um AVC hemorrágico. Ainda na nota do hospital Alice chegou a unidade de saúde em situação estável e não em atendimento de emergência, e passou cerca de 30 minutos.

A diretoria do hospital João Paulo informou que ao chegar no hospital, o pedido se tratava"de uma solicitação de internamento eletiva para investigação da hipótese de diagnóstico realizada na UPA, situação para a qual a paciente estava sob período de carência junto a seu plano de saúde".

Segundo a nota, por não ter emergência, a unidade de saúde encaminhou a criança para o hospital de referência para tratar doenças infectocontagiosas, o Hospital Universitário, que por sua vez, ao descartar, por meio de exames, a hipótese diagnóstica anterior, redirecionou a paciente para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, referência no tratamento da patologia detectada pelos exames.

Por fim, o Hospital João Paulo II afirma que se coloca a disposição da família para eventuais esclarecimentos e lamenta a morte da criança.

Confira a nota na íntegra

O Hospital João Paulo II vem a público esclarecer as deturpadas informações
veiculadas nas redes sociais por parte do senhor Emerson Machado em seu perfil
“@mofiparaiba”, que tentam levar a crer que o hospital negara atendimento emergencial a uma criança.
Inicialmente, informamos que o Hospital João Paulo II segue estritamente as
determinações emanadas das autoridades competentes. Quanto ao caso, informamos que a criança nos foi encaminhada pela UPA Oceania, por meio de unidade móvel,
acompanhada por equipe médica de apoio, no colo de sua mãe e com hipótese
diagnóstica de meningite.
Naquela ocasião, o quadro de saúde era estável, sem febre, sem convulsão e sem
necessidade de oxigenoterapia, segundo informações da médica assistente da unidade
móvel para a médica plantonista do Hospital João Paulo II.
É importante destacar que, quando ocorrida a chegada da criança neste hospital,
não havia emergência, e se tratava de uma solicitação de internamento eletiva para
investigação da hipótese de diagnóstico realizada na UPA, situação para a qual a
paciente estava sob período de carência junto a seu plano de saúde.
Considerando o quadro estável da criança, a ausência de emergência, bem como
que a paciente estava em período de carência, esta instituição diligentemente realizou o encaminhamento para o hospital de referência para tratar doenças infectocontagiosas, o Hospital Universitário. Este, por sua vez, ao descartar, por meio de exames, a hipótese diagnóstica anterior, redirecionou a paciente para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, referência no tratamento da patologia detectada pelos exames.
A criança não permaneceu nas dependências do Hospital João Paulo II por mais
de 30 minutos e, durante todo o processo, entre a entrada na UPA Oceania até a entrada no Hospital de Trauma – Senador Humberto Lucena, a paciente esteve assistida pela médica e equipe da unidade móvel.
Portanto, restabelecendo a verdade, destacamos que a criança foi corretamente
encaminhada para hospital de referência, recebendo atendimento, realizando exames e
tratamento adequados. Entretanto, quase uma semana depois, infelizmente, ela veio a
falecer, contudo sem qualquer influência da conduta desta instituição, que buscou
salvaguardar a vida da paciente.
Lamentamos e nos solidarizamos com a família da paciente pela perda  inestimável.
Nos colocamos à disposição da família para eventuais esclarecimentos.

Diário da Paraíba com ClickPB

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