Depois de dois meses desviando dinheiro de moradores de Professor Jamil, município goiano a 63 km da capital, Juliana Cristiane, de 19 anos, foi presa em flagrante, no dia 7 de janeiro, ao tentar “passar a perna” em um policial disfarçado na única lotérica da cidade. Ela acabou confessando o crime à Polícia Civil.
Para o delegado Vicente de Paulo Silva Oliveira, titular da delegacia de Piracanjuba, onde o caso estava sendo investigado, a mulher teria roubado aproximadamente R$ 40 mil de 80 pessoas, a maioria idosos. “Há um mês começamos a investigação e temos informações de que ela atuava na lotérica, onde trabalha, há pelo menos dois meses”, disse. Três dias após a prisão, 20 vítimas já haviam procurado a delegacia.
Ainda de acordo com Vicente, Juliana aproveitava a condição de funcionária da lotérica para desviar dinheiro dos clientes. “Ela pegava o dinheiro para fazer depósito, conseguia retirar um pouco, e depois dizia para o cliente que o dinheiro estava incompleto. Como a maioria era idosos, eles acreditavam e repunham o dinheiro”, explicou o delegado. De acordo com Vicente, a mulher conseguia retirar de R$ 500 a R$ 1 mil por dia.
Denúncias
A polícia recebeu denúncias de algumas vítimas e iniciou a investigação. Segundo conta o delegado, um policial com mais idade foi disfarçado à lotérica e flagrou o roubo. “Ele solicitou fazer um depósito de R$ 900 e viu quando ela retirou R$ 100 e disse que estava faltando. Nós chegamos e demos voz de prisão e encontramos o dinheiro separado perto da mesa”, contou Vicente de Paulo.
O delegado conta ainda que a mulher aproveitava que as pessoas confiavam nela para sacar dinheiro de benefício social. “Como é uma cidade pequena e não tem agência bancária da Caixa, muita gente confiou nela e deu cartão e senha para fazer o saque. Em alguns casos, ela alegava ao beneficiário que não tinha dinheiro ou que veio um valor menor e ficava com o dinheiro”, disse o policial civil.
Ao ser detida, Juliana Cristiane afirmou ao delegado Vicente de Paulo que seria cleptomaníaca – distúrbio psicopatológico que faz a pessoa roubar. Entretanto, o policial disse que ela passou por um exame psicológico e foi descartado inicialmente que ela seja portadora da doença. “Mas vamos pedir uma perícia para confirmar o laudo do psicólogo”, explicou.
O delegado afirmou ainda que já pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário da mulher para que possa recuperar o dinheiro roubado das vítimas ou pelo menos parte dele. “Vamos pedir o bloqueio do dinheiro para as vítimas possam ser ressarcidas.” Juliana está detida na unidade prisional feminina de Mairipotaba. Ela foi autuada pelos crimes de Apropriação Indébita Qualificada e Apropriação Indébita contra o Idoso. Se condenada, pode pegar até 10 anos de cadeia.
Essa bandida já foi solta a muito tempo,nem duvido!Leis frouxas, justiça corrupta. Tenho dó das pessoas que foram roubadas e não terão seu dinheiro de volta ,se acontecesse comigo ,eu processaria as Casas Lotéricas.
A responsabilidade de ressarcir os usuário é da lotérica e não da funcionária bandida. Pois aconteceu dentro de um estabelecimento que fornece serviços bancários.
Nossa que lixo de mulher eu heim tem que mofar na cadeia, trabalhar com uma bola de ferro no pé e a cada dia trabalhado aumenta a pena para dois dias rsrs será que é justo comenta aí.
16 Comentários
Esse fato aconteceu em 2015.