Justiça anula votos do Agir36 em Bayeux e presidente da Câmara pode perder mandato

 O juiz Antonio Rudimacy Firmino de Sousa, da 61ª Zona Eleitoral de Bayeux, determinou a anulação da votação dos vereadores do partido Agir36 (antigo PTC), nas eleições municipais de 2020.

A decisão afeta o presidente da Câmara, Mauri Batista da Silva, mais conhecido por Noquinha, além dos suplentes Elinaldo da Caçamba, Josauro Pereira, Zé Baixinho e Diana do Manguinhos.

A ação foi impetrada pelo Ministério Público, que aponta que, o então PTC apresentou apenas 25% de candidaturas femininas, e não o mínimo de 30% estabelecido.

“Declaro nulos todos os votos atribuídos ao partido, para determinar sejam os mandatos por eles alcançados, distribuídos, segundo as regras do art.106, e seguintes, do Código Eleitoral com novos cálculos dos quocientes Eleitoral e partidário e novas distribuição das vagas para o cargo de vereador da Câmara Municipal de Bayeux-PB nas eleições de 2020., após o trânsito em julgado desta”, diz trecho da decisão.

O juiz, no entanto, decidiu não aplicar a pena de “inelegibilidade dos impugnados por 8 anos, uma vez que, no presente caso, não se pode aplicar a Lei 64 de 1990. posto que das irregularidades não se extraem abuso de poder político ou econômico, não se podendo aplicar aquela lei por analogia. Ademais, não houve má-fé dos postulantes impugnados”.

A decisão implica o vereador Noquinha, que preside a Câmara Municipal de Vereadores de Bayeux. 

Em nota na noite desta segunda-feira (09), o presidente estadual da legenda, Flávio Moreira, anunciou que irá recorrer da dacisão, pois "a existência de fraude à cota de gênero não existiu em momento algum.

Com Blog Sony Lacerda

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