Acidente com Marília Mendonça completa 6 meses sem conclusão

 As investigações sobre os responsáveis do acidente aéreo, que causou a morte da cantora Marília Mendonça e de mais quatro pessoas, no dia 5 de dezembro de 2021, em Caratinga, na Região do Rio Doce, que estão paralisadas há um mês por causa de um impasse na Justiça. O problema administrativo é para definir se o inquérito deve ser conduzido pela Polícia Civil ou Polícia Federal.

No dia 8 de abril, a Polícia Civil parou de apurar as causas do acidente, após Superior Tribunal de Justiça (STJ) ser acionado para decidir de quem é a competência pelo julgamento. Houve o chamado conflito negativo de competência, quando nenhum dos dois juízos, primeiro o federal e depois o estadual, declaram-se competentes para o caso. 

Na semana passada que o ministro relator do STJ, Antonio Saldanha Palheiro, da Terceira Seção, decidiu que a Polícia Civil voltará a ser responsável pelas investigações. Até a tarde dessa quarta-feira (4), os autos do processo ainda não tinham sido recebidos em Minas, quando finalmente a polícia diz que “dará continuidade às investigações”.

Segundo a Polícia Civil, uma das duas linhas de investigação sobre as causas do acidente é justamente a colisão contra linhas de torres de distribuição da Cemig. A outra hipótese é de problemas nos motores da aeronave, que está sendo apurada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

A cantora Marília Mendonça morreu, aos 26 anos, ao viajar para cumprir a agenda de shows quando a aeronave caiu em curso d’água próximo da rodovia BR-474, na cidade de Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas. O médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos disse que todos os passageiros da aeronave foram vítimas de politraumatismo contuso, durante a queda da aeronave.

G1

 

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