Governador da Paraíba se manifesta sobre suspensão do uso de máscaras

 O governador João Azevêdo (PSB) comentou a decisão controversa de prefeitos de municípios paraibanos em desobrigar a utilização de máscaras em espaços abertos nas cidades. Em Campina Grande, no Agreste do estado, Bruno Cunha Lima (PSD) decretou a medida menos rígida para a população no último sábado (12).

No território paraibano, o uso de máscaras é obrigatório em ambientes abertos e privados.

Nesta segunda-feira (14), João Azevêdo disse que a decisão de tornar as máscaras facultativas acontecerá após análise de dados. "Eu espero que os números permitam que a gente vá nessa direção, mas quem dirá isso não é a vontade individual do gestor, é a condição sanitária, é condição dos dados que serão postos e encontrados daqui a 30 dias. E, aí sim, a gente vai tomar a decisão que eu espero que seja a mais correta", disse o governador durante a assinatura de convênios para construção de creches, em João Pessoa. 

João Azevêdo ainda pediu cautela para análise dessa decisão e comentou a experiência de outros países. "A Inglaterra foi o primeiro país a suspender todas as exigências com relação às medidas protetivas da população. Infelizmente, o país tem agora um repique da doença dentro do seu território. É com isso que estamos preocupados, a gente não quer que ocorra isso aqui", disse.

Em Campina Grande

Justiça da Paraíba não acatou a ação do Ministério Público do Estado contra o decreto de Bruno Cunha Lima, que flexibilizou o uso da máscara em ambientes abertos.

Quem tomou a decisão, ainda na primeira instância, foi o juiz plantonista Hugo Gomes Zaher. Ele indeferiu a ação civil pública do MPPB que pedia que fosse derrubado o Decreto Municipal emitido na última sexta-feira (11), fazendo valer o Decreto Estadual, emitido no dia 7, que segue exigindo o uso das máscaras em todo o estado. O procurador-geral de Campina Grande, Aécio Melo, fez observações informais que foram levadas em conta pelo juiz durante a avaliação do processo.

T5

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