A audiência de instrução e julgamento de José Alex, acusado de matar a menina Anielle Teixeira, de 11 anos, na orla de Cabo Branco, em João Pessoa, foi realizada nesta quarta-feira (9).
Anielle desapareceu no dia 5 de setembro de 2021 quando foi vista pela última vez na companhia de José Alex e o corpo da menina foi encontrado seminu, com sinais de violência sexual e esganadura na madrugada do dia 8 de setembro.
José Alex foi preso dias depois e confessou que matou a menina por esganadura, mas negou que tenha estuprado a vítima.
No decorrer da audiência novos e relevantes fatos foram revelados pelas testemunhas, como o fato da mãe da menina e o acusado estarem em uma festa ingerindo bebida na noite do desaparecimento.
Além disso, a hipótese revelada pelo delegado ao pai da menina sobre a possibilidade da existência de outra pessoa na mata para onde a menina foi levada naquela noite, à presença de um casal de hippies não identificados no local da morte e uma das testemunhas que afirmou que a Mãe de Anielle tinha o hábito de deixá-la sozinha com o irmão vendendo artesanato na orla até tarde da noite.
Ainda segundo Cynthia, mãe da criança Anielle, o acusado José Alex é uma pessoa boa e educada que nunca teve nenhum desentendimento com o acusado e que sua filha não tinha nenhuma relação de confiança com o acusado, sendo a primeira vez que viu o acusado.
Segundo os advogados do acusado, Daniel Alisson e Mirella Cristina, tudo que foi apurado em audiência reforça a tese de que José Alex não é o autor dos fatos sendo sua prisão ilegal e o único motivo de estar sendo acusado é tão somente para dar uma resposta à sociedade independente das consequências.
O processo do caso Anielle, segue em segredo de justiça.
NP
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