A invasão põe em risco os seus funcionários e compromete o serviço prestado para a população. Não está descartada a possibilidade do Governo do Estado acionar o Ministério Público (MPPB) para responsabilizar os parlamentares pela invasão ao restaurante popular que serve 400 refeições diárias ao preço de R$ 1.
Flávio Cabaré foi preso em 2019 por envolvimento em uma suposta rede de prostituição e exploração sexual com atuação nos estados da Paraíba e Pernambuco. Na época, ele era suplente de vereador e assumiu o cargo enquanto estava preso. Na atual legislatura ele é titular do mandato.
Cabaré, Munique Marinho e Léo Carneiro invadiram o estabelecimento junto com assessores e familiares afirmando que estavam "fiscalizando" o local.
Enquanto os vereadores intimidavam funcionários, seus assessores e familiares tratavam de expor os trabalhadores divulgando vídeos em redes sociais.
A proprietária do estabelecimento chegou a ser agredida verbalmente por um dos vereadores.
Informações chegadas a reportagem dão conta que ela irar registrar Boletim de Ocorrência contra os invasores. “A proprietária do estabelecimento ficou muito abalada pelas intimidações dos vereadores, seus assessores e familiares dos invasores. Isso pode atrapalhar o funcionamento do restaurante e prejudicar o povo pobre de nossa cidade”, lamentou um popular.
Decoro Parlamentar
A câmara de Conde retorna seus trabalhos na próxima segunda-feira, nos bastidores comenta-se sobre o encaminhamento de quebra de decoro contra alguns vereadores.
Caso essa invasão de hoje seja denunciada os vereadores podem ser processados por excederem suas prerrogativas invadindo estabelecimento privado e intimidando funcionários.
Blog do Cristiano Teixeira
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