Ex-namorada de Gean, dono da moto usada no assassinato de Expedito Pereira, diz que ele sabia do crime

 Érica, ex-namorada de Gean, dono da moto usada no assassinato de Expedito Pereira, disse que seu ex-companheiro sabia do crime contra o ex-prefeito de Bayeux. Ela prestou depoimento nesta terça-feira (29) na audiência de instrução do caso Expedito.

Gean está foragido e seu advogado tem o representado nas audiências, as quais começaram no dia 10 de junho e continuam em sua segunda etapa nesta terça, no Fórum Criminal de João Pessoa. Gean alega ser inocente e disse que apenas emprestou a moto a Leon, atirador confesso, e que não sabia para qual finalidade a moto seria utilizada.

Érica declarou que Gean sabia de tudo, mas não apresentou provas, segundo informou o advogado de Gean, Daniel Alisson. Nesta terça-feira prestaram depoimento até o início da tarde Érica, como testemunha, e Leon, um dos réus denunciados no caso.

A audiência de instrução desta terça-feira, a segunda do processo, foi iniciada às 8h30 e tem agendados os depoimentos de Leon, de Ricardinho, e de mais três testemunhas que ainda restavam, após serem ouvidas 10 testemunhas na primeira audiência, no dia 10 de junho. Gean, terceiro réu, está foragido.

O advogado Daniel Alisson espera que Gean seja retirado do processo por falta de provas contra seu cliente. "Que ele seja impronunciado por falta de provas", declarou o advogado no início do mês.

Leon é apontado como o atirador no assassinato e confessou seu envolvimento no crime. Ricardinho, sobrinho de Expedito, é acusado de ser o mandante do homicídio. No inquérito policial, Ricardo foi acusado de querer matar o tio para não repassar valores altos da venda de um imóvel em Bayeux. Segundo a Policia Civil, era Ricardinho quem cuidava da vida financeira do tio Expedito Pereira. Gean é apontado por emprestar a moto usada por Leon na execução. Gean alega que apenas emprestou a moto a Leon, sem saber para qual objetivo. Ele está foragido e o advogado Daniel Alisson contou ao ClickPB que Gean não aceita a ordem de prisão contra ele porque entende ser inocente no caso por apenas ter emprestado a moto.

A primeira audiência de instrução do processo foi iniciada às 9h do dia 10, no Fórum Criminal de João Pessoa. Durou até por volta das 19h. Na ocasião, a família de Expedito Pereira se reuniu na frente do Fórum para pedir justiça pela morte do ex-prefeito.

ClickPB

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