A participante paraibana do "BBB21", Juliette Freire, não é um fenômeno apenas nas redes sociais. Ela também vem impulsionando o setor de artesanato nas cidades onde nasceu e cresceu: Campina Grande e João Pessoa, respectivamente. Cactos, chapéus de couro, chita e outros elementos da cultura nordestina tomaram conta do país desde que a paraibana entrou no Big Brother Brasil e vem influenciando diretamente a economia local.
A participante faz questão de enaltecer suas raízes, especialmente a Paraíba, estado onde nasceu e viveu a vida toda. Ela ainda não sabe, mas, segundo comerciantes locais, a participação dela no reality show tem aumentado a busca por objetos com a identidade nordestina, e o tradicional chapéu de couro já mudou de nome:
“A saída aumentou, inclusive a gente já vendia o chapéu de cangaceiro, mas hoje em dia é conhecido como o chapéu de Juliette”, afirmou o empresário Marcílio Júnior.
O empresário Roosevelt Fernandes, de Campina Grande, criou até um modelo de tiara inspirado no adereço tão querido pela finalista do "BBB21". Segundo ele, a criação adaptada foi um pedido da própria clientela feminina, já que o chapéu acabava assanhando o cabelo.
Guaraciara Paiva, empresária e síndica do Mercado de Artesanato de João Pessoa, localizado em Tambaú, comemora:
“A Paraíba hoje se mostra para o Brasil. A gente tem uma riqueza cultural enorme. Temos Ariano, vários cantores e, agora, Juliette”.
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