“Se ficar em casa, vai morrer de fome”, diz Bolsonaro após reduzir auxílio emergencial

 Se ficar em casa, vai morrer de fome", diz Bolsonaro após reduzir auxílio  emergencial | Revista FórumDurante discurso feito enquanto passeava por Brasília neste sábado (10), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o isolamento social. Ignorando suas responsabilidades como chefe do Executivo Federal, o mandatário atacou governadores e os responsabilizou pelo aumento da fome.

O auxílio emergencial de R$600, aprovado no Congresso Nacional em 2020, foi reduzido por ele no fim do ano passado, interrompido em 2021 e retomado com um valor ainda mais baixo em abril.

“Essa política de fechamento é para sufocar a economia e desgraçar o Brasil de vez. Se ficar em casa o dia todo, vai acabar morrendo de fome. Cada vez tem menos coisa na geladeira”, declarou.

egundo o estudo “Insegurança Alimentar e Covid-19 no Brasil”, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan), a segurança alimentar brasileira caiu para apenas 44,8% em 2020 – era de 77,1% em 2013. A insegurança alimentar (leve, moderada ou grave) chega a 55%.

Mais uma vez, Bolsonaro fala sobre o aumento da fome como se ele não tivesse nada a ver com a situação. O auxílio emergencial, essencial para garantir o sustento das famílias durante o isolamento, foi aprovado no Congresso Nacional a R$ 600 em 2020, foi reduzido pelo governo Bolsonaro pela metade no último trimestre daquele ano e interrompido em 2021.

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