Rui Galdino arremata Tambaú por R$ 20 milhões e encontra o hotel deteriorado

 O advogado e jornalista paraibano Rui Galdino arrematou o Tambaú Hotel por R$ 20 milhões. Com a desistência de Arnaldo Gaspar, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte e do Grupo Arnaldo Gaspar, que administra o Hotel Ocean Palace, na Via Costeira de Natal (RN)  e que havia arrematado o Tambaú Hotel de João Pessoa, no primeiro momento e que duas horas depois desistiu do lance, a vez ficou sendo de Rui Galdino, que já administrava antes a quadra de tênis do hotel .

 
Rui Galdino aguarda o parecer da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, do Ministério Público do Rio de Janeiro e do interventor. O lance de R$ 20 milhões deve ser pago a vista ou parcelado, com entrada de 25% e o restante em até 12 parcelas com juros de 1% ao mês. 
 
Ontem, 30/10, Rui Galdino visitou o Tambaú Hotel e ficou impressionado com o quadro de abandono. 'Até as obras de arte, as louças e muita coisa foi vendida. Sem 'água, sem energia e com muito lixo, piscina vazia, faz muita pena encontrar o hotel assim, que é um patrimônio do turismo paraibano", afirmou Rui 
 
Com a confirmação da arrematação  o dinheiro deverá ser usado para pagamento de dívidas trabalhistas dos 165 funcionários diretos do hotel e de mais de 450 pessoas, que indiretamente se beneficiam com as relações funcionais com o hotel e que foram empregados da extinta Rede Tropical de Hotéis, a qual o hotel pertenceu.
 
Considerado o cartão postal de João Pessoa, o Tambaú hotel foi a leilão pela primeira vez no dia 14 de abril de 2020, mas houve lance. O segundo leilão ocorreu dia 5 de maio de 2020, quando foi oferecido um desconto de 50% por cento do valor inicial, R$ 65, 980 milhões. 
 
O leilão foi realizado pelo Sindicato dos Leiloeiros do Rio de Janeiro, atendendo a sentença do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJERJ).
 
O Tambaú hotel foi inaugurado em 1971, numa área de 18.0009,05 metros quadrados, de forma circular, com um anel interno, dois pavimentos e 173 apartamentos, e leva a assinatura do arquiteto Sérgio Bernardes, o mesmo de Brasília.
 
Cerca de 3 anos depois de inaugurado é que foi aprovado o marco regulatório que passou a restringir a construção de imóveis em terreno da Marinha. Hoje, o hotel não poderia ser construído no mesmo local.

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