Sebrae-PB diz em nota que não tem relação com desdobramentos da operação Lava Jato

Após menção sobre uma possível existência de atividades da Polícia Federal relativo a busca e apreensão de documentos e computadores no gabinete do diretor Neto Franca, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Paraíba, emitiu nota, nesta terça-feira (25), esclarecendo que a instituição não tem relação com as investigações e desdobramentos da 73ª fase da operação Lava Jato.  

O Sebrae Paraíba, diante da 73ª fase da operação Lava Jato, que cumpriu mandados judiciais nesta terça-feira (25) na Paraíba, declara que a instituição não tem relação com as investigações que estão sendo feitas, mantendo sua missão de oferecer soluções de fácil acesso e gestão aos pequenos negócios com excelência e transparência na aplicação de seus recursos“, diz a nota.

Sobre a operação

A Polícia Federal, em cooperação com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou na manhã desta terça-feira (25), a 73ª Fase da Operação Lava Jato, denominada “Ombro a Ombro”.

Em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Federal na Paraíba, foi confirmado ao Portal Wscom que a ação se trata de um desdobramento nacional onde 60 policiais cumprem 15 mandados de busca e apreensão em Brasília, Cabedelo, Campina Grande e João Pessoa.

Durante as investigações da operação foi identificada uma Organização Criminosa formada por executivos de grandes empreiteiras, que, por meio da formação de cartel e pagamento sistemático de propina a diretores da Petrobras, fraudavam o caráter competitivo de licitações realizadas pela estatal.

Nesta fase da operação, os procuradores investigam supostos delitos de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Conforme apurado, o investigado teria solicitado e recebido pelo menos R$ 4 milhões, a fim de “blindar” os executivos das grandes empreiteiras, envolvidas no esquema de corrupção que vitimou a Petrobras.

Conforme declarações prestadas por executivos de uma grande empreiteira em acordos de colaboração premiada, as vantagens indevidas destinadas ao investigado teriam sido pagas pela empreiteira por meio de doação a um partido político e repasses a empresas sediadas na Paraíba.

Diário da Paraíba com Wscom

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