De acordo com a suspeita, o homem quando a atacou apertou o pescoço e os ela apertou o dele também. “Eu pedi para ele parar de apertar e quando ele soltou, corri para ele não me pegar mais, não vi mais nada, até desmaiar na rua”, disse.
A mulher contou que sempre cuidou da vítima, que o homem era uma pessoa alegre e sorridente e que “não teria coragem de matar ele”. “Aconteceu”, afirmou lembrando que o idoso já tinha agredido ela outras vezes, inclusive com uma gravata. “Contei aos filhos dele e ele confirmou depois que tinha me machucado. Se ele tivesse vivo ia me defender, ele ia contar como foi e não ia mentir”, disse.
A respeito do suposto caso, a suspeita disse que estava nua no quarto porque tinha saído do banho.
De acordo com a polícia, o fato foi registrado inicialmente como morte a esclarecer, contudo, os investigadores da Homicídios acharam estranha a narrativa e, após constatarem junto ao IPC que a vítima tinha morrido, provavelmente, por asfixia mecânica, iniciaram as diligências tendo em seguida localizado uma testemunha ocular que narrou como tudo aconteceu e apontou a autoria.
Segundo apurado, enquanto bebiam, a vítima teria flagrado a esposa, nua, tentando seduzir uma mulher que estava de visita. Nesse momento, a conduzida derrubou a vítima no chão e em seguida passou a esganá-la até a morte.
O SAMU foi acionado, mas constatou o óbito assim que chegou.
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