Caso Geo: Conselheiro tutelar da Região Praia defende implantação de Protocolo de Prevenção à Violência nas Escolas

Em contato com o Portal WSCOM, nesta quinta-feira (14), o conselheiro tutelar da Região Praia, Jair Soares, comentou a respeito da denúncia de crime de estupro cometido no interior do Colégio Geo Tambaú.  De acordo com ele, o caso não pode ser considerado fato isolado, uma vez que outras violências acontecem diariamente em várias escolas das redes pública e privada de João Pessoa.

“Isso dó demonstra a necessidade de implantação de um Protocolo de Prevenção à Violência na Escola, para que a partir deste se possa identificar possíveis atos violentos pelo qual estejam sendo vítima crianças e adolescentes”, pontuou.

Jair Soares, que atende na Região das Praias, afirmou que, embora seja a principal porta de entrada para denúncias sobre violências contra crianças e adolescentes, o Conselho Tutelar não recebeu do Geo Tambaú, embora obrigado por lei, qualquer denúncia sobre o fato ocorrido no interior do educandário.

Fato isolado?

“O ocorrido no âmbito do Colégio Geo Tambaú não pode ser considerado fato isolado, uma vez que outras violências acontecem diariamente em várias escolas públicas e privadas de João Pessoa, o que demonstra a necessidade de implantação de um Protocolo de Prevenção à Violência, para que a partir deste se possa identificar possíveis violências por qual esteja sendo vítima crianças e adolescentes”, frisou.

Para Jair Soares, toda e qualquer forma de violência é silenciosa, seja a física, a psicológica, e principalmente a violência sexual, porque a vítima em muitos casos tem medo de expor por causa da vergonha, e do medo das consequências de relatar, “daí porque as formas de identificação devem ser sutis”.

Protocolo de Prevenção

Ainda segundo o conselheiro, a aplicação do Protocolo de Prevenção à Violência no ambiente escolar pode ser executado por uma Comissão de Prevenção a Violência dentro das escolas, que deve ser constituída por alunos, pais, professores, especialistas e direção.

“A ideia do Protocolo de Prevenção à Violência é compor um plano de ações que envolva atividades de educação, prevenção, e identificação dos casos de violências, por meio de escutas periódicas e aleatórias com estudantes, promovidas por psicólogas, e visitas domiciliares por assistente social em residências de possíveis vítimas de violências”, explicou.

Proposta legislativa

O conselheiro tutelar disse que irá dialogar com outros atores da rede de proteção dos direitos de crianças e adolescentes, bem como com a Assembleia Legislativa da Paraíba e a Câmara Municipal de João Pessoa para legislar sobre o tema.

Wscom

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