De acordo com os números da pesquisa, o comportamento do jovem é empecilho para a contratação em 48% dos casos. Logo em seguida vem a falta de qualificação profissional, que pesa 25% das vezes. A falta de experiência profissional é um problema em 16% das ocasiões. Outras questões como a crise econômica do país (7%) e a ausência do conhecimento de uma segunda língua (3%) também foram citadas.
De acordo com a especialista em gestão de Recursos Humanos, Mariana Meira, alguns fatores são decisivos para apontar o comportamento do funcionário. “Chega a hora de uma nova geração buscar o mercado e trata-se de um grupo altamente conectado e que teve muitas facilidades na vida. Isso é bom por um lado, mas traz efeitos colaterais. São jovens hiperativos e que por vezes tem menos seriedade e comprometimento. A empresa acaba privilegiando quem demonstra uma maior maturidade emocional”, explicou.
Outros fatores que contam são a crise econômica e a concorrência. “Os orçamentos estão apertados e as empresas precisam de pessoas que se mostrem mais predispostas a aprender, muitas vezes de maneira informal, com o chefe, com seus pares ou por conta própria. Além disso, pessoas mais comprometidas são mais confiáveis em um momento em que há menos espaço para o erro”, afirmou a especialista.
Uma dica para que seu comportamento não pese de forma negativa durante a entrevista é que o jovem procure uma área para o qual seja vocacionado.
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