Tenente da PM morto em fuga de presídio na Paraíba é sepultado no Recife

Parentes, amigos e colegas de profissão do tenente da Polícia Militar da Paraíba Edvaldo Moneta da Silva, de 36 anos, morto na Paraíba, se despediram do PM com homenagens durante enterro no Cemitério de Santo Amaro, no Recife, na manhã desta terça-feira (11).

O tenente foi morto com um tiro na cabeça durante um conflito, após a fuga de 92 detentos do presídio de segurança máxima PB1, em João Pessoa, na segunda-feira (10). Emocionada, a mãe do policial chegou ao velório chorando muito e preferiu não falar com a imprensa.

Amigo pessoal e colega de profissão, o primeiro tenente Diego Rodrigues lembra do PM como uma pessoa competente, brincalhona e querida por todos.

Moneta é recifense e trabalhava há seis anos na inteligência da corporação. No momento em que foi assassinado, ele realizava buscas pelos foragidos em um carro da PM.
A prima do policial, Thallytha Moneta, conta que ele sempre quis se tornar policial. Antes de ingressar na PM da Paraíba, também fez parte do quadro de PM's do Rio Grande do Norte.

"Ele sempre teve o sonho de ser policial militar. A gente jamais imaginava que ia amanhecer com uma notícia dessa. A família e os amigos estão muito abalados mesmo", afirmou a prima, Tallytha Moneta.

O policial deixou um filho de dois meses, completados no dia de sua morte. "Ele estava muito feliz, mas não conseguiu curtir muito bem a criança, porque tinha pouco tempo de nascido", disse a prima do tenente Moneta.

Durante a cerimônia, também estiveram presentes diversos grupos de PM's da Paraíba. O Comandante Geral da Polícia Militar da Paraíba, Euller Chaves, lamentou a morte do tenente, que classificou como "uma perda irreparável".

"Ele era um oficial dedicado, discreto, trabalhador, operacional. Estamos buscando honrá-lo, a sua história e sua vida. E se solidarizar com a família enlutada. Estamos de luto e continuaremos, porém a nossa luta continua em nome dele e de outros heróis que já partiram, país a fora. A Polícia Militar tem perdido muitos companheiros em nome do serviço", afirmou.

G1/PE

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