Mariana Aydar possa de topless e questiona formato monogâmico do casamento

Mariana Aydar posou nua para um ensaio em território baiano e o resultado está na edição #277 da revista Trip. Na entrevista, a cantora, de 38 anos, que está solteira e até o fim do ano lança um EP sobre sua visão da música nordestina, questiona o formato monogâmico do casamento e ressalta a importância de se sentir inteira depois de uma vida se dividindo em relacionamentos. "É tão importante sentir que você é o seu amor, que está bem com você mesma. Estou lidando com minhas carências, me entendendo. Questiono muito o formato monogâmico do casamento. Com meu último namorado, experimentei um relacionamento aberto, mas a gente se machuca também. Não sei se é esse o jeito, mas estou nessa busca", conta.

Mariana relembra que aos 30 era bem mais cheia de pudores do que é hoje. "Acho que tem a ver com a minha ressignificação enquanto mulher, depois do nascimento da minha filha, que hoje tem 5 anos [fruto do seu casamento com o músico Duani]. Quando fiz 30, comecei a me achar velha. Agora, prestes a fazer 40, me acho uma adolescente. Isso é um mistério pra mim, mas estou gostando mais da vida. E esse ensaio vem para coroar isso. Fiquei até surpresa com como fui sem-vergonha!", admite, contando como explorou a potência do próprio corpo para fazer as fotos do ensaio. "Foi libertador, senti uma força tão grande da natureza, de me sentir mulher, de ser o que sou. Teve um lance muito íntimo, percebi meu corpo como um templo espiritual".

A cantora fala ainda da dedicada relação com o forró, ritmo escolhido de seu próximo trabalho. "Se eu tivesse que escolher entre cantar ou dançar forró, eu escolheria dançar. Várias vezes estou no palco cantando e penso: ‘Meu Deus, como eu queria estar na pista agora!’", afirma ela, lembrando de como se encantou aos 6 anos por Luiz Gonzaga, compositor e cantor brasileiro de quem sua mãe, Bia Aydar, foi empresária por anos. "Me apaixonei por aquele cara de chapéu de couro, uma mistura de Papai Noel com super-herói. Tive a sorte de ouvi-lo desde cedo".

Mariana também lembra da época em que codirigiu o documentário Dominguinhos (2014), um mergulho no som e no sertão de um dos principais sanfoneiros da história do Brasil. "Nós o seguimos por sete anos, estive muito próxima dele. Eu senti que tinha mesmo essa missão com o forró", reconhece.

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